Foi necessário uma pesquisa sobre o tema bullyng e rendimento escolar para comprovar o que já foi denunciado nos anos anteriores pelos profissionais da educação e alunos da rede publica em todo país,isso comprova um fato grave na educação brasileira,ou seja, apesar de evidências comprovadas por denuncias daqueles que sofrem o problema de perto as autoridades educacionais só reconheceram o problema após a divulgação de uma "pesquisa".
A desvalorização das informações e denuncias dos profissionais que atuam nas escolas e a pratica de ignorar a opinião e denuncias dos alunos da rede pública é uma prática comum no país,a questão do bullyng em suas variadas manifestações no ambiente escolar é uma "praga"que está enraizada na rede publica e alastrou-se por muitas redes particulares...Não é necessário uma pesquisa profunda para avaliar tal problema,basta passar algumas horas nas escolas e observar as mais variadas formas de bullyng no ambiente interno e externo da escola...alunos ameaçando e agredindo alunos,professores sendo ameaçados verbal e fisicamente por alunos e ameaçando alunos com notas e pontos negativos,mães ameaçando e agredindo professores,mães agredindo mães e alunos,diretores e equipes "gestoras" fazendo uso descarado de assédio moral contra professores e funcionários... ameaçando alunos...e as balas perdidas que adentram as salas de aula e pátios das escolas brasileiras matando inocentes??? O estudo divulgado nesta semana só reforça aquilo que todos já sabiam existe um caos instaurado e arraigado no espaço que deveria educar,dai a problemática do rendimento comprometido,afinal de contas,quem consegue trabalhar ou estudar em um campo de batalha????
Vejamos a mátéria sobre o assunto:
Estudo:
Escolas que sofrem com bullying têm menor rendimento
Clipping Educacional - Redação Terra
Escolas em que se observaram mais atitudes agressivas entre os alunos estão entre aquelas que apresentaram as avaliações mais baixas em Português e Matemática na Prova Brasil de 2007.
Escolas em que se observaram mais atitudes agressivas entre os alunos estão entre aquelas que apresentaram as avaliações mais baixas em Português e Matemática na Prova Brasil de 2007.
A relação foi identificada pelo cruzamento de uma pesquisa com os resultados do teste que afere anualmente a evolução da qualidade do ensino básico.
As informações são da Agência Senado.
O tema foi abordado pelo pesquisador José Batista de Albuquerque em audiência nesta quarta-feira na Comissão de Educação, Cultura e Esportes (CE). Da lista de comportamentos agressivos, constam o bullying e preconceitos
O pesquisador disse, após a audiência, que os dados não permitem estabelecer uma relação de causa e efeito entre os dois problemas - ou seja, não é possível dizer que o preconceito é a causa determinante do baixo desempenho. No entanto, mesmo isolando outros elementos, ele disse ser ainda possível atribuir as variações dos resultados em provas a atitudes, crenças e valores dos atores do ambiente escolar.
O tema foi abordado pelo pesquisador José Batista de Albuquerque em audiência nesta quarta-feira na Comissão de Educação, Cultura e Esportes (CE). Da lista de comportamentos agressivos, constam o bullying e preconceitos
O pesquisador disse, após a audiência, que os dados não permitem estabelecer uma relação de causa e efeito entre os dois problemas - ou seja, não é possível dizer que o preconceito é a causa determinante do baixo desempenho. No entanto, mesmo isolando outros elementos, ele disse ser ainda possível atribuir as variações dos resultados em provas a atitudes, crenças e valores dos atores do ambiente escolar.
Da mesma forma, influem aspectos como a distância social e o conhecimento de situações de bullying em que professores e funcionários são vítimas.
"Essa pesquisa consegue apreender esse fenômeno, quantificando estatisticamente um desempenho negativo influenciado por esses elementos", disse.
"Essa pesquisa consegue apreender esse fenômeno, quantificando estatisticamente um desempenho negativo influenciado por esses elementos", disse.
Ainda em fase de tratamento de resultados, a pesquisa envolveu consulta a mais de 15 mil estudantes do ensino básico em todo o país, além de professores, funcionários de escolas, diretores e pais envolvidos nos conselhos escolares.
O objetivo foi levantar atitudes em relação a questões de gênero, raça e etnia, orientação sexual e deficiência física, entre outros temas.
Fonte: http://noticias.terra.com.br
Fonte: http://noticias.terra.com.br
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