NO ANO PASSADO MINHA ESCOLA TINHA DOIS PROFESSORES MEDIADORES,REALIZAMOS UM MAPEAMENTO DA ESCOLA MUITO INTERESSANTE,DESCOBRIMOS QUE NO RECREIO OCORRIA A MAIORIA DOS PROBLEMAS DE VIOLÊNCIA FÍSICA REGISTRADOS NA ESCOLA E MAPEANOS TAMBÉM OS LUGARES QUE ESTES PROBLEMAS OCORRIAM,PERCEBEMOS QUE A ÁREA PRÓXIMA AOS BANHEIROS E DENTRO DOS BANHEIROS APRESENTAVAM MAIOR INCIDÊNCIA DE AGRESSÕES FÍSICAS.NESTA OBSERVAÇÃO TAMBÉM PERCEBEMOS QUE AS CRIANÇAS ATUAIS NÃO SABEM BRINCAR EM GRUPO E NÃO CONHECEM AS VELHAS BRINCADEIRAS QUE FAZIAM PARTE DOS NOSSOS RECREIOS,MUITOS TEM DIFICULDADES COM REGRAS E NÃO RESPEITAM OS ESPAÇOS QUE ALGUNS TENTAM UTILIZAR PARA BRINCAR.
AS BRINCADEIRAS QUE PRESENCIAMOS SÃO BEM POBRES DE CONTEÚDO,O "JOGO DE FUTEBOL" É MUITO VIOLENTO, SEM REGRAS COM GARRAFINHAS DE ÁGUA OU QUALQUER COISA QUE PODE SER CHUTADA LEVA VÁRIOS GAROTOS PARA O BANCO DOS "ACIDENTADOS" NO FINAL DO RECREIO.PERCEBEMOS TAMBÉM UMA ESPÉCIE DE "PEGA-PEGA" SEM REGRAS E QUE NUNCA TEM FIM. ATÉ A PAQUERA DO RECREIO ESTÁ ALTERADA,NÃO TEM DIÁLOGO AS MENINAS IMITAM UMAS "PATRICINHAS SEM CONTEÚDO" E FICAM DESFILANDO TODO TEMPO E OS MENINOS PARA SE DAR BEM IMITAM OS MANOS,ALGUNS ATÉ TENTAM FORÇAR A BARRA "AGARRANDO" AS MENINAS E TERMINAM NA DIRETORIA.A SEXUALIDADE AFLORADA É UM PROBLEMA SÉRIO NO RECREIO E A "MALÍCIA" É EXTERNADA NA FALA E GESTOS DE AMBOS OS SEXOS. OS MENORES IMITAM OS MAIS VELHOS E O MOMENTO QUE DEVERIA SER RICO EM BRINCADEIRAS E SOCIALIZAÇÃO DE DESCOBERTAS VIRA UM CAOS.
NESTE ANO MINHA ESCOLA FECHOU ALGUNS SALAS E PERDEMOS UMA MEDIADORA,NOSSO PROJETO PREVIA UM RECREIO DIRIGIDO QUE ESTOU ME ESFORÇANDO PARA IMPLANTAR, É MUITO DIFÍCIL, POIS FALTA PESSOAS PARA
ATUAR NO RECREIO E AS CRIANÇAS PRECISAM DE UM TEMPO PARA ACOSTUMAR COM A IDÉIA,MAS APESAR DOS PROBLEMAS PERCEBEMOS QUE JÁ O RECREIO JÁ MELHOROU EM RELAÇÃO À VIOLÊNCIA E "ACIDENTADOS"...SE ALGUÉM TIVER EXPERIÊNCIAS SOBRE O ASSUNTO E DESEJA SOCIALIZAR ESCREVA ...ACHEI ESTA REPORTAGEM INTERESSANTE,DÊ SUA OPINIÃO SOBRE O ASSUNTO AQUI...
VEJA A REPORTAGEM:
Escolas passam atividades
até na hora do recreio
Colégios particulares ensinam brincadeiras em 'recreios dirigidos'; especialistas criticam o controle excessivo dos adultos
Luciana Alvarez - O Estado de S.Paulo
Crianças que passam o dia sob controle de pais, babás e professores, com a agenda lotada de atividades, agora têm também suas brincadeiras da hora do recreio dirigidas por adultos. Cada vez mais colégios particulares adotam o chamado "recreio dirigido", na tentativa de resgatar formas saudáveis de brincar em grupo. Alguns educadores, porém, temem que a prática se torne mais uma maneira de controlar uma geração que já desfruta de pouca autonomia.
Escolas defendem que é seu papel oferecer um repertório de brincadeiras coletivas a estudantes normalmente confinados a espaços fechados e cercados de eletrônicos. "De 20 anos para cá acabou a brincadeira de rua. Um amigo mais velho me ensinou o pega-pega. Hoje eles aprendem onde?", questiona Cláudio Fernandes, coordenador de esportes do colégio bilíngue Stance Dual. Todos os dias são oferecidas três opções de atividades esportivas e culturais. Os alunos são livres para participar ou não.
Em alguns colégios, o recreio dirigido é considerado uma fase necessária para os pequenos, até que consigam brincar de formas variadas sem necessidade da interferência de um adulto. Na escola Pio XII, atividades educativas são sugeridas diariamente no recreio do 2.º ano. "O objetivo é melhorar a integração, desenvolver autonomia. A partir do 3.º ano, as crianças podem usar livremente o espaço do colégio, que é grande e cheio de verde", diz a orientadora Regina Toledo.
No colégio Humboldt, desde o semestre passado os estudantes do infantil e 1.º ano do fundamental têm um dia por semana o chamado "parque dirigido". "Temos um espaço grande, mas muitas crianças não têm repertório para usá-lo. Elas podem se apropriar das brincadeiras e depois brincar de maneira autônoma", explica a coordenadora Mariane Bischof.
Em geral, os pais se sentem confortáveis ao ver seus filhos brincando da mesma forma que eles faziam durante sua infância. "Lá ela pula corda, brinca de esconde-esconde e outras coisas. A Isabela adora - e eu gosto também, porque ela não fica só falando e aprendendo bobagem", diz Eliane Consorte, mãe de Isabela, de 6 anos, aluna do São Luís, onde uma vez por semana alunos de todas as séries têm atividades dirigidas durante os 45 minutos de intervalo.
Confiança. A antropóloga Adriana Friedmann, do movimento Aliança pela Infância, acredita que, apesar da boa intenção ao incentivar brincadeiras, os educadores deveriam confiar na capacidade dos alunos. "Elas criam, sim. Talvez não no primeiro dia, mas é só deixar a criança livre que vão surgir propostas. Falta um voto de confiança do adulto, ouvir e respeitar um pouco mais o que elas querem", diz.
Segundo Adriana, esse tipo de proposta acaba podando a iniciativa das crianças. "Elas estão sendo sempre direcionadas, ficam sempre esperando que alguém diga o que é melhor fazer, perdem autonomia."
A diretora pedagógica do colégio Sidarta, Claudia Cristina Silva, defende que as competências sociais surgem apenas com o convívio completamente livre durante o recreio. "Nas escolas, tudo já é tão dirigido. O intervalo é a única situação mais próxima da realidade, onde todos podem interagir livremente", explica. "O adulto tem de se colocar apenas como observador."
Social. Pois é em nome de um convívio mais harmonioso que algumas escolas promovem atividades no recreio. "É uma forma de mobilizar, integrar e diminuir os conflitos", afirma a orientadora Maria Isabel Camargo, do Móbile. Duas vezes por ano, professores dos 6.º e 7.º anos "estimulam" os alunos a organizar "recreios melhores". As turmas têm de eleger representantes, fazer um levantamento de jogos desejados e, por fim, organizar campeonatos.
Por uma insatisfação dos funcionários com as confusões na hora do lanche, há quatro anos o Santa Amália tem nos pátios mesas de jogos de tabuleiro e, uma vez por semana, um inspetor apita uma partida de futebol para cada ano. "Antes a gente tinha só muita correria", conta a coordenadora Isabel Cristina Castro.
Estou passando pelo mesmo problema seu, é muito dificil trabalhar sem profissional.
ResponderExcluirMeu problema como mediadora, é meu diretor que fica falando que eu não faço nada eu tenho atividades ricas como mediadora, como grêmio, projeto cidadão do amanha, recreio dirigido, e meu diretor foi na DE falar que eu não faço nada, depois de ouvir isso, eu to decepcionada e infeliz.
ResponderExcluirProfesora:
ExcluirPMEC é uma função ainda nova na escola que esta impregnada de vícios ,alguns diretores tem uma visão distorcida das funções do PMEC e cabe a supervisora responsavel pelo projeto esclarecer aos diretores suas funço~es e atribuições. É importante tb que vc tenha em mão todas as leis que regulamentam o projeto para esclarecer ao diretor e professores seu trabalho. Infelizmente muitas escolas ainda não estão preparada para recebre um projeto asssim...
Algumas resoluço~es sobre o projeto :
SE 19 - 02/10
SE 29 - 10/03/10
SE 1 - 2011
SE 3 - 2011
SE 18 - 2011
SE 07 - 2011
SE 07 - 2012
SE 10 - 2012 ALTERAÇÕES
RESOLUÇÃO 89
Não DESANIME,se não deu certo nesta escola pode ser remanejada para outra,aqui em Santo André a supervisora faz assim e tem daddo certo.
Abraços |M Socorro.
Existem gestores q tem prazer em menosprezar o trabalho do professor. Se vc é concursada, peça remoção pra outra escola, pois quem sabe lá encontrará mais apoio e elogio. Abraços.
ExcluirObrigada.
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