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domingo, 27 de abril de 2014


Promotora crê em diálogo para resolver conflitos em escolas

Segundo a promotora Adriana Cimini, medidas internas podem resolver.
Recentemente, alunos atearam fogo em cortinas e depredaram escola.


27/04/2014 07h11 - Atualizado em 27/04/2014 07h11
Guilherme LucioDo G1 Santos

Polícia foi acionada para resolver a situação (Foto: Roberto Strauss/Arquivo Pessoal)Polícia foi acionada para resolver a situação
(Foto: Roberto Strauss/Arquivo Pessoal)
A Promotora de Justiça Adriana Cimini, que atua na vara da Infância e Adolescência, crê que há outras alternativas para solucionar conflitos em escolas de Santos, no litoral de São Paulo. Segundo ela, existem mecanismos para resolver situações como a da Escola Estadual Benevenuto Madureira, internamente.
"Esse tipo de conflito pode ser resolvido na escola mesmo, sem uma intervenção da polícia. Existe um mecanismo chamado 'Justiça Restaurativa', onde há um grupo, na própria escola, pronto pra resolver essas situaçãos com o diálogo", explica a promotra.
Segundo Adriana, a promotoria já tentou marcar uma reunião com a Diretoria Regional de Ensino (DRE), mas não obteve sucesso. "O projeto já existe em outros municípios e com sucesso. A Prefeitura de Santos já criou um grupo de trabalho com professores mediadores, mas precisamos do apoio da DRE", diz.
Na tarde desta quarta-feira (24), os menores foram até o Fórum de Santos, acompanhados dos pais e de funcionários da escola, e prestaram depoimento. Após isso, eles foram liberados.
A Diretoria Regional de Ensino informou que está de portas abertas para um possível diálogo com a promotoria. Além disso, já conversou com os pais dos alunos e o Conselho Escolar irá se reunir para que sejam tomadas medidas com base no regimento escolar.
Caso foi encaminhado para DIJU, em Santos (Foto: Roberto Strauss/Arquivo Pessoal)Caso foi encaminhado para DIJU, em Santos (Foto: Roberto Strauss/Arquivo Pessoal)

Caso
Na manhã desta terça-feira (22), alunos da Escola Estadual Benevenuto Madureira atearam fogo em cortinas da escola e depredaram a unidade de ensino.  Sobre o caso da escola Benevenuto, Adriana explica que foi um caso envolvendo vários menores. "Foi uma confusão generalizada e dois menores foram apreendidos. Porém, não se pode afirmar que foram eles que atearam fogo nas cortinas. Além disso, não sabemos exatamente quais foram os motivos para essa confusão", conclui.
fonte:
http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2014/04/promotora-cre-em-dialogo-para-resolver-conflitos-em-escolas.html

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