VEJA ESSA:
O BULLYNG E A CUMPLICIDADE DOS PAIS
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A revista Veja na edição 2258, de 29/2, entrevistou Rosalind Wiseman,escritora americana especialista em bullying que afirma que crianças e adolescentes que agridem e humilham colegas são acobertados em casa – e que, em geral, as escolas se omitem.
Na matéria, a especialista afirma que “os próprios pais acabam sendo condescendentes com o bullying. Existe um grupo, e com certeza não é pequeno, de pais que se arvoram em defesa dos filhos incondicionalmente, qualquer que seja a situação, ainda que às vezes não tomem consciência disso. Alguns até bradam: “Quem se meter com meu filho está se metendo comigo também”. È um instinto de proteção cego, irracional. Mesmo alertados pela escola e por outros pais, eles se recusam a ver e ouvir o óbvio,. Estão se furtando assim à tarefa de dar uma boa educação aos filhos." A omissão da escola Rosalind Wiseman afirma que a maioria das escolas não encara o bullying como sendo um problema seu.. prova de uma visão antiguada sobre a educação. “ Nos últimos anos a internet demoliu certas fronteiras físicas de forma avassaladora, como a que separava a casa da escola, mas muitos educadores continuam alheios a isso. Eles se esquivam de suas responsabilidades, limitando-se a dizer que “o caso não aconteceu dentro da sala de aula, desculpe, estamos de mãos atadas. Ao ignorarem a questão, dão sinal verde para que os agressores sigam adiante, seguros, e com razão, de que não serão punidos. Aqueles que são alvos de intimidações passam a odiar profundamente o colégio, onde não recebem o básico: segurança. Várias escolas até tentam, mas não conseguem garantir um ambiente favorável ao aprendizado. Isso porque uma turma de educadores está se furtando à tarefa fundamental de estabelecer regras de bom convívio, divulgá-las a todos e fazê-las cumprir a rigor, castigando, em alguma medida, aqueles que as infringiram. É preciso, de uma vez por todas, inverter a lógica segundo a qual são os jovens que estão no comando.” O problema começa em casa “O problema, evidentemente, não se restringe ao ambiente escolar. Ele começa em casa. Só que muitos pais preferem manter-se cegos a agir como deveriam. Enxergo como um aspecto positivo na atual geração que vive em busca de relações abertas, francas e afetivas com seus filhos. Querem contrapor-se aos próprios pais, bem mais distantes e rígidos. Os problemas começam quando esta tentativa de estabelecer um laço mais autêntico resvala para uma situação completamente absurda em que por nada no mundo a criança pode ser contrariada ou se sentir minimamente desapontada. O que preocupa aí é a dificuldade de enxergar as nuances entre a tirania e a amizade. Em muitos lares, no lugar de noções básicas de hierarquia e limites, o que as crianças e adolescentes acabam obtendo dos pais é apoio incondicional, quando não conivência – inclusive para com os maus modos e os eventuais episódios de agressão que protagonizam fora de casa. Secom / CPP |
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sexta-feira, 2 de março de 2012
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