O início deste ano está sendo marcado por decisões importantes na área educacional, já que esta foi o calcanhar de Aquiles em muitos estados ,principalmente os mais desenvolvidos e ricos como Rio de Janeiro e São Paulo.
O Estado de São Paulo acenou com algumas mudanças no Sistema de Progressão Continuada e já provocou uma enxurrada de opiniões dos criticos e adeptos do sistema,também afirma um estudo sobre a carreira docente,na minha opinião ainda são medidas tímidas para o tamanho do problema na educação paulista.
O Rio de Janeiro sai na frente com medidas mais drásticas e com propostas mais ousadas, como o processo seletivo e a analise de curriculo para cargos estratégicos na educação e na direção das escolas ,até treze salários para os professores que alcançarem metas propostas para cada escola individualmente,investimentos e reciclagem na formação de professores.
Se realmente acontecer este rompimento com a "politicagem de cargos", o Rio de Janeiro poderá iniciar a "revolução educacional" tão necessário no pais.
Por enquanto estamos aguardando...pois em educação sou como Tomé...é ver para crer!
Até subsecretário de Educação terá que passar por prova para assumir cargo,
diz Wilson Risolia
Ruben Berta
RIO - O secretário estadual de Educação Wilson Risolia disse em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira que até os subsecretários terão que passar a partir de agora por processo seletivo - incluindo prova e análise de currículo - para assumirem o cargo.
Trinta diretores regionais de educação já passarão pela nova metodologia de seleção nas próximas semanas, substituindo os atuais coordenadores que, em sua maioria, foram indicações políticas. Há ainda 28 vagas de diretores de escolas abertas, a serem preenchidas pelo mesmo processo. Não haverá eleições diretas.
A medida faz parte de uma série de ações de choque de gestão para elevar a qualidade do ensino na rede estadual, atualmente o segundo pior do país no ensino médio.
Segundo Risolia, há cerca de 14 mil professores que estão licenciados, cedidos a outros órgãos ou em desvio de função cujos casos serão analisados para que eles possam retornar às salas de aula. O secretário afirmou que a rede estadual possui atualmente carência de 4 mil professores.
Professores podem receber até 16 salários por ano
O secretário disse ainda que cada escola terá um plano de metas e que, se os objetivos determinados forem cumpridos, os profissionais poderão receber até 16 salários por ano.
O acompanhamento do desempenho será feito em tempo real através de um painel de controle que ficará disponível na secretaria e para o governador Sérgio Cabral.
Risolia disse que a rede estadual possui 260 mil alunos de ensino médio e 190 mil de fundamental com pelo menos dois anos de atraso no ensino médio. O número corresponde a 36% dos cerca de 1,25 milhão de estudantes matriculados.
O Rio ocupa a penúltima posição do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) no ensino médio entre as redes estaduais, ficando à frente apenas do Piauí.
O índice, elaborado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC), leva em conta a aprovação dos estudantes e o desempenho em provas de português e matemática.
No seu discurso de posse , na semana passada, o governador Sérgio Cabral afirmou que pretende, nos próximos quatro anos, retirar o Rio da penúltima posição do ranking de ensino médio do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) para figurar entre os cinco primeiros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário