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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

O professor mediador escolar não faz milagre e casos de violência continuam a aterrorizar escolas !

Atuei como PMEC de 2009 à 2013 e posso firmar com certeza que o PMEC não pode fazer milagre.

Sempre que a violência nas escolas  ganha as manchetes na mídia a SEE informa que a rede conta com o Sistema de proteção escolar e que o PMEC esta na escola para atuar em ações preventivas e aproximar a comunidade da escola,mas infelizmente a realidade não corresponde com o projeto do papel que é lindo e ousado,mas não tem pode para "mudar" a cabeça de equipe gestoras que "engolem" o PMEC e longe dos Holofotes e dos coordenadores do programa  conseguem impor suas "regrinhas de convivência na escola" que nem sempre é condizente com o foco o projeto e o ECA.

 A maioria dos professores que exercem a função de PMEC  são professores de categoria "F"  e devido sua situação pode "cair fora" do projeto em um simples  "estalar de dedos" da equipe gestora,são reféns da situação precária de contratação da SEE e isso impede que denuncias de casos graves de violência  sejam registradas nas DEs.Infelizmente o projeto do PMEC  ainda engatinha,o que é uma pena,pois na minha humilde opinião foi o único projeto decente implementado na educação de São Paulo nos últimos anos . 

É importante lembrar aqui que o supervisor que coordena o projeto na DE  deve ser uma pessoa que acredita verdadeiramente no projeto,pois se for uma pessoa que foi escolhida aleatoriamente para "tapar buraco" vai apenas fazer a parte burocrática e impor "projetinhos" que nunca saem do papel,ou seja a atuação do PMEC na escola é apenas um paliativo para inglês ver.  

Prof M Socorro







30/12/2014 13h30 - Atualizado em 30/12/2014 13h41

Casos de violência escolar na região de Piracicaba deixam marcas e medo

Das cinco situações de repercussão, quatro delas foram dentro da classe.
Especialista Margarete Zenero orienta pais e educadores sobre o assunto.

Do G1 Piracicaba e Região
Estudante de 15 anos foi espancada dentro da sala de aula na Escola Estadual Castelo Branco, em Limeira (Foto: José Carlos Roque Junior/Acervo pessoal)Estudante espancada dentro da sala de aula
(Foto: José Carlos Roque Junior/Acervo pessoal)
A frase "Te pego na saída" já está ultrapassada. A sala de aula parece ter deixado de ser local seguro. Dos cinco casos de violência escolar que tiveram repercussão na região de Piracicaba (SP) em 2014, quatro deles ocorreram dentro da classe. Uma das situações causou mais comoção pelos motivos que provocaram a agressão, quando uma adolescente foi espancada por colegas dentro da sala de aula em Limeira (SP) porque ela era recém-chegada na instituição e considerada bonita pelos colegas.
Situações como essa marcaram o ano e deixaram marcas também nos envolvidos que agora sentem medo do futuro.A Secretaria Estadual de Educação informou que entende o enfrentamento à violência em suas unidades de ensino como algo que deve ocorrer em diversas frentes, com comunidade escolar, famílias e a polícia.
A  psicóloga Margarete Zenero dá orientações sobre como pais e educadores podem proceder no tratamento e na prevenção da violência na escola. Confira abaixo as várias situações de conflitos na escola que marcaram o ano.

Na época, familiares da jovem agredida afirmaram que a unidade de ensino tinha conhecimento da situação antes de chegar ao extremo. A Diretoria de Ensino de Limeira manifestou, em nota, repúdio a qualquer ato de violência e declarou que atua em conjunto com as famílias para evitar situações como a que envolveu as alunas da Escola Estadual Castelo Branco.
Era bonita 

A aluna de 15 anos da Escola Estadual Castelo Branco, em Limeira, levou tapas, socos e arranhões que causaram ferimentos no rosto e pescoço. A agressão, ocorrida em 9 de abril, teria sido motivada porque a jovem é nova na escola e se destacava pela beleza física, segundo o pai dela. A adolescente sofreu ferimentos no rosto e pescoço. A briga foi registrada com câmeras de celular pelos estudantes.
Aviões e bolinha de papel
Já em Piracicaba (SP), um aluno de 13 anos disse ter sido agredido por uma professora durante a aula na escola estadual do Jardim Gilda, no dia 8 de abril. A mãe do garoto registrou um boletim de ocorrência em que relatava que após empurrrão da docente, o menino bateu a cabeça na parede da sala e teve um corte na testa.
Adolescente foi agredido por professora e mãe fez boletim de ocorrência em Piracicaba (Foto: Fernanda Zanetti/G1)Mãe de garoto agredido fez boletim de ocorrência em Piracicaba  (Foto: Fernanda Zanetti/G1)
Segundo o relato do estudante, ele e alguns amigos estavam fora do lugar, brincando com aviões de papel na frente da sala, quando a professora mandou que eles fossem para suas carteiras. "Eu disse que já ia sentar, quando ela me pegou pelo braço, me levou para o fundo da sala e me empurrou", contou o garoto à reportagem do G1. A direção da escola informou que a docente foi advertida sobre como lidar com situações de indisciplina em sala de aula.
Também em Piracicaba, uma jovem de 14 anos que estava grávida apanhou de colegas de classe do 7º ano dentro da sala na Escola Estadual Professor Antônio Mello Cotrim, no bairro Pauliceia, em agosto. A agressão teve início após uma "guerra" de bolinhas de papel.
A professora tentou apartar a briga, mas também foi atacada. Dois estudantes, uma garota de 15 anos e um menino de 13 anos foram apreendidos por terem participado da agressão. A polícia e o Conselho Tutelar foram acionados e os responsáveis pelos alunos foram chamados na unidade que realizou uma reunião para definir a punição aos estudantes. A Diretoria de Ensino da cidade também designou uma equipe de supervisores para acompanhar o caso.
Professora que apelidou menino de 'perna de pau' é suspeita de bullying em Piracicaba (Foto: Thomaz Fernandes/G1)Professora que apelidou menino de 'perna de pau' é suspeita de bullying  (Foto: Thomaz Fernandes/G1)
Bullying
A mãe de um aluno de 6 anos da rede municipal de educação de Piracicaba denunciou uma professora à polícia, acusando-a de praticar bullying contra o filho, em abril de 2014. Segundo ela, a profissional teria apelidado o garoto de "perna-de-pau".
A mãe do garoto precisou mudar o turno de estudo do filho na instituição porque ele começou a ter dificuldades. "Meu filho nunca teve queixas. O caderno dele era repleto de elogios e todas as atividades eram feitas. De repente começaram a vir reclamações", disse. A Secretaria da Educação de Piracicaba respondeu, na época, que a denúncia da mãe do garoto não procedia e que a situação estava solucionada entre ambas as partes.
Preconceito
Ainda em Piracicaba, a mãe de uma garota de 12 anos que pesa 146 quilos e frequenta a Escola Estadual Pedro de Mello, no distrito de Tupi, reclamou do tratamento dado à estudante em razão da obesidade. Segundo ela, a direção sugeriu que a menina fosse retirada do estabelecimento de ensino. "Eu me senti ofendida. Minha filha é obesa e hipertensa, mas faz o controle com medicamentos. Isso não justifica um pedido desses", disse a vendedora Cláudia de Almeida Martins Rodrigues, de 42 anos.
Vendedora denuncia casos de bullying em escola em Piracicaba (Foto: Fernanda Zanetti/G1)Vendedora denuncia casos de bullying em escola em Piracicaba (Foto: Fernanda Zanetti/G1)
A Secretaria Estadual da Educação exigiu um laudo médico sobre as condições de saúde da jovem, que também é vítima de bullying praticado por alunos, de acordo com a mãe. Ela levou à escola um laudo assinado por um profissional da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde a garota é acompanhada. O documento declarava que a "paciente não apresenta contraindicação para atividades escolares, mas tem limitações temporárias para atividades físicas até o controle da pressão arterial".
Especialista
Margarete Zenero, especialista em psicologia clínica, explica que parte da educação dos filhos, que deveria ser recebida em casa, tem sido transferida para a escola. "O trabalho de prevenção da violência na escola tem que ser feito em conjunto, mas todos são responsáveis. É preciso colocar os pais na roda", disse.
Quanto às brincadeiras, ela recomenda atenção para reconhecer quando ultrapassa o limite. "Bullying não vem de uma hora para outra. Geralmente, há um líder que gerencia as ações e que, muitas vezes, é quem esconde baixa autoestima. Para isso, coloca o foco nos defeitos do outro, que podem até ser inexistentes", explicou.
A diferença entre a brincadeira e o bullying é que a primeira não é duradoura, disse Margarete. A escola precisa estar atenta e aberta a refletir sobre casos de violência e estabelecer medidas corretivas e preventidas. "É importante realizar um grupo de discussão junto com os pais", sugeriu.
Uma maneira de detctar se há situações de violência psicológica é perceber os “sinais”. Geralmente, o aluno vítima de bullying não é inserido nas atividades realizadas na sala de aula espontaneamente, além disso, ele é desvalorizado em suas atitudes e naquilo que fala. "Os amigos se afastam e o estudante vai se tornando solitário. Seu desempenho na escola também cai", explicou.
Tanto quem sofre, como quem comete bullying, necessita de acompanhamento profissional. "Nestes casos, os dois são escravos. O 'malvado' também precisa de ajuda". Outro aspecto a ser considerado é que, infelizmente, em certas situações, a criança ou o adolescente já chega à escola com um valor embutido nela e muitas vezes reforçado pelos próprios pais ou responsáveis.
Secretaria Estadual de Educação
A Secretaria do Estado da Educação informou que, desde 2009, conta com o Sistema de Proteção Escolar, iniciativa que orienta as equipes gestoras e apoia professores e alunos envolvidos em situações dessa natureza.
Entre as ações do programa, está a figura dos professores-mediadores, que são educadores capacitados para criar ações preventivas nas escolas e ainda aproximar a comunidade das unidades em campanhas de prevenção à violência, racismo e outras formas de discriminação como o bullying. Hoje, existem 3.425 professores em todo o Estado. Em Piracicaba, o número aumentou de 11, quando a função foi criada em 2010, para os atuais 23
Fonte: .http://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2014/12/casos-de-violencia-escolar-na-regiao-de-piracicaba-deixam-marcas-e-medo.html
12/02/2015 10h58 - Atualizado em 12/02/2015 15h52

Diretora é agredida após impedir que alunas saíssem mais cedo da escola

Garotas de 16 anos empurraram e deram tapas na mulher em Piracicaba.
Secretaria da Educação informou que conselho definirá punições à dupla.

Do G1 Piracicaba e Região
Escola Afonso José Fioravanti, em Piracicaba (Foto: Suzana Amyuni/G1)Agressão aconteceu na escola Afonso José Fioravanti, em Piracicaba (Foto: Suzana Amyuni/G1)
Duas estudantes de 16 anos foram levadas para a delegacia após agredirem e xingarem a diretora da Escola Estadual Afonso José Fioravanti, no bairro Vila Monteiro, em Piracicaba (SP), na noite desta quarta-feira (11). As jovens queriam sair mais cedo da aula, mas a diretora não autorizou, o que fez com que as adolescentes a chamassem de "corrupta" e depois batessem nela com tapas e empurrões. O caso foi registrado como injúria e na Polícia Civil, e as jovens foram liberadas. A Secretaria Estadual de Educação informou em nota que um conselho definirá as punições às estudantes.
Conforme informações da polícia, as adolescentes estavam no pátio da escola por volta das 22h quando a diretora pediu que elas voltassem para sala de aula, mas uma delas disse que sentia falta de ar. A diretora sugeriu então que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência fosse chamado, mas as alunas discordaram e pediram para a diretora abrir o portão para elas irem embora. A diretora negou e disse que só poderiam sair com um responsável.

Os policiais militares chegaram e levaram as adolescentes para a delegacia de plantão, onde a vítima também compareceu para relatar o caso. As jovens foram entregues aos responsáveis, que se comprometeram a apresentá-las à Vara da Infância e Juventude.
Ainda segundo a Polícia Civil, as adolescentes então passaram a xingar a diretora com palavras de baixo calão, além de corrupta. Depois, as jovens pularam um dos portões da escola, quando a diretora ligou para a Polícia Militar (PM). Enquanto ela fazia a ligação, as jovens voltaram para dentro da escola, empurraram e deram tapas na diretora. Foi necessária a intervenção de professores e funcionários para conter as agressoras.
Diretoria de Educação
Em nota enviada pela assessoria da Secretaria Estadual de Educação, a Diretoria Regional de Ensino de Piracicaba considerou "lamentável o fato registrado na Escola Estadual Afonso José Fioravanti". A administração regional montou uma equipe para acompanhar o caso e o Conselho Tutelar foi acionado. Ainda segundo o órgão, os responsáveis pelas duas menores, apesar de convocados, não compareceram à escola até as 12h30 desta quinta. "Uma reunião do Conselho de Escola definirá a punição às estudantes", diz a nota.
Fonte: http://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2015/02/diretora-e-agredida-apos-impedir-que-alunas-saissem-mais-cedo-da-escola.html

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